Eu sou o coração do amor, livre de todo temor, pois minha existência se estende além do finito. Nenhum poder estranho à minha infinita bondade pode reivindicar domínio sobre mim. Em meu peito, pulsa a grandeza do ritmo eterno; na cadência desse amor supremo, resguardo minha alma com uma segurança impenetrável. Minha luz é constante, iluminando cada gesto com gentileza indiscriminada, cada palavra com verdade humilde, cada visão com simplicidade de uma beleza que desafia a descrição.

Eu sou o coração do amor, santuário acolhedor para todas as criaturas do universo. Diante de minha presença, o sofrimento se dissolve, pois porto o perdão que redime toda condenação. Absolvo todos os seres, independentemente de seus equívocos, pois reconheço nossa santidade una e única. Com este decreto, proclamo minha redenção e escolho habitar na pureza imaculada do coração divino. Guardado em meu ser, plenamente absolvido, como poderia eu reter meu perdão, se em minha essência flui o amor incondicional do Criador?

Eu sou o coração do amor, onde a paciência se estende ao infinito, e a paz inunda minha natureza serena. Nenhum vestígio de guerra persiste aqui, pois emano justiça sem hostilidade. A ira não encontra espaço, pois sou movido pelo Espírito de luz pura. A enfermidade perde seu poder, porque em minha jornada carrego a integridade celestial. Dentro de meu amor reside a bondade sem limites que me protege no seio do Pai Celestial, pois eu sou, eternamente, o coração do amor.