Afirmo que a verdadeira devoção à unidade é a centelha da motivação. Na ausência dessa devoção integral, a alma se desvanece, esgotada pela fragmentação do ser. O fruto do Espírito é a essência da criação, impelindo a mente a um domínio que transcende a mera matéria. Quando esse dom é abandonado e o elo com a fonte una é cortado, a consciência se confunde. É nessa desconexão que a fome espiritual se manifesta, não pela falta, mas pelo desapego das raízes que nutrem o ser. A fome torna-se voraz, consumindo a própria substância e invadindo a integridade alheia. Reconheço que apenas ao beber do néctar do Espírito, a alma encontra a verdadeira satisfação, sem se autoconsumir ou diluir-se na ilusão da separação.
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